sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O rio Maior

                                                       


                                                      O rio Maior

Rio Maior é atravessada pelo rio Maior, que deu o nome à localidade (o seu nome deriva de ser o maior entre os três; rio Maior, Ribeira de Alcobertas e Ribeira de Almoster), pese embora actualmente seja um rio com reduzido caudal e leito. Trata-se de um afluente do rio Tejo, mais propriamente da sua margem direita, com 54 km de curso, 26 dos quais só no canal da Vala de Azambuja.

Este rio nasce num pitoresco sítio denominado «Bocas», um grande desfiladeiro que corta a serra a pique, por onde também passa a estrada Santarém-Peniche, situado a Oeste da cidade de Rio Maior. Neste local realiza-se todos os anos o piquenique do Dia de Bom Verão. Consta que em meados do século XIX, ainda no rio Maior, de Inverno ou em tempos de abundância de águas, navegavam barcos, quase todos á vela ou a remo, que se aproximavam do Tejo para mudar as cargas para outros barcos maiores.
Nascente:
Há anos em que as nascentes no verão chegam a secar, e só depois das chuvas, que se infiltram na serra, voltam a rebentar, quase sempre depois de uma forte trovoada.
Deve-se isso, talvez, a oscilações da serra, que fazem abrir as enormes fendas da grande bacia subterrânea nela existente, arrastando primeiro os lodos, e depois as águas que abastecem o rio durante meses.

Recursos:
Quando as águas rebentam trazem sempre grande quantidade de peixe, aparecendo enguias, que são muito saborosas, e barbos de mais dum quilo.
Também o peixe do rio Tejo, designadamente, o sável, sobe o rio Maior, até a Ribeira de São João, e mais não sobe devido aos muitos açudes das azenhas e lagares.
Este rio é essencial para agricultores que têm as suas produções perto das margens do rio, para poderem regar as suas hortas.


in, http://memoriasderiomaior.blogs.sapo.pt

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